Deve a UE orientar as suas políticas de imigração para trabalhadores qualificados e exigir aos imigrantes de fora da Europa que aceitem os seus valores e cultura?
Como membro da comissão parlamentar de cooperação UE-Rússia que soluções apresenta para a cresceste dependência energética dos Estados-Membros relativamente à Rússia? Considera esta dependência um entrave ao desenvolvimento da cooperação económica e política entre UE-Rússia ou uma oportunidade de manter uma relação estável dada a necessidade dos Estados Europeus?
Durante a sua campanha para as Eleições Europeias, o Dr. Rangel teve uma proposta de combate ao desemprego jovem com a proposta de "um novo ERASMUS para o 1º emprego" depois de um ano no Parlamento Europeu que medidas pôs em prática para que esta proposta seja uma realidade?
Que possibilidade existe actualmente dentro da UE, tendo em conta o contexto de crise mundial e as inquietações dos cidadãos europeus, de imergirem governos com pendor ideológico mais totalitário?
Dr Paulo Rangel, enquanto Deputado Europeu tem um papel determinante em combater a distância entre os cidadãos e as instituições comunitárias. A União Europeia está mais próxima dos seus principais destinatários, os nacionais dos Estados Membros?
Apesar da derrota nas eleições internas, representa para mim um óptimo quadro do PSD.
Acreditando eu que o Drº Passos Coelho será PM de Portugal, o Paulo estaria disposto a integrar um futuro Governo liderado pelo actual presidente do PSD?
Seria para mim uma grande mais-valia num governo social-democrata.
Sendo Professor Universitário e Deputado Europeu, como vê o nosso ensino superior e o que lhe falta para estar ao nível do que melhor se faz na Europa?
Considera que as medidas tomadas no PE contribuem efectivamente para o crescimento da Europa e do nosso país em particular? Ou gostaria de ter um papel mais activo na política Nacional para se realizar mais como cidadão e político Português?
Hoje ouvimos o Dr António Carrapatoso dizer que Portugal convergiu na Europa naquilo que devia divergir e divergiu naquilo que devia convergir. Qual o balanço que faz da entrada de Portugal na União Europeia?
Um dos objectivos da UE é proporcionar a harmonia e equilíbrio da Europa. A partir de 2014 será mais fácil, ou não aprovar as leis da UE, uma vez necessários 55 % dos votos favoráveis dos Estados?
O que pensa relativamente à proposta de revisão constitucional do PSD, da alteração do artigo 53.º, que preconiza a substituição do conceito de “despedimento sem justa causa” pelo “despedimento sem razão atendível”, que na sua essência traduz-se num facilitismo na decisão das entidades empregadoras, bem como, num menor rigor nas razões que podem levar a um despedimento.
Até que ponto podem as fundações como a Robert-Schuman promover uma maior consciencialização e compreensão por parte dos cidadãos sobre as políticas europeias?
a minha questão visa saber qual a sua opinião sobre a revisão constitucional que tem marcado a agenda política do nosso Partido. Concorda? Quais as prioridades no seu entender?
Portugal é um país periférico como o nosso, com problemas estruturais na economia, dívida externa alarmante, falta de competitividade e reduzidos níveis de produtividade.
Como veêm os demais países europeus, nomeadamente os PECO, o nosso país como um local para investir e criar riqueza? O que Portugal deve fazer para cativar o IDE dos países europeus?
Como vê a hipótese de a Europa de transformar a longo prazo num grande país federalista semelhante aos Estados Unidos, isto é, tornar cada um dos países membros em estados de um país chamado Europa?
A agricultura é uma das áreas governativas onde os órgãos decisórios europeus mais têm intervido, com resultados e abordagens por vezes discutíveis. Entende que a tomada de certa forma proteccionista terá tendência a agravar-se nos tempos mais próximos no que respeita à Política Agrícola Comum? Quais são no seu entender os maiores desafios e oportunidades para Portugal, no que concerne à Política Agrícola na próxima década?
O Dr. Paulo Rangel sempre referiu que o exercício da política é das profissões mais nobres que qualquer pessoa de espírito livre e pensamento racional pode realizar, desde que este exercício seja complementado com a ética inerente à mesma. Na sua opinião, acha que os vícios e a podridão a que hoje assistimos na política nacional se devem na sua maioria a uma total falta de ética moral e social por parte da classe política?
Qual a imagem de Portugal na Europa e particularmente entre os Deputados do Parlamento Europeu? Portugal é encarado como um dos parentes pobres da Europa ou um país com potencial?
Numa altura em que se fala tanto de revisão constitucional, sendo o Sr. Dr. um jurista reconhecido, qual é a sua opinião em relação á revisão constitucional? Deve ou não ser feita? E se sim, quais os pontos que se deve alterar.
A caminhada para uma Europa sem fronteiras foi arrefecida pela crise global; qual é a actual e verdadeira disposição nos corredores dos órgãos europeus: pessimista, optimista, embaraçada, com vontade de agir o quanto antes,..?
Quais são as consequências decorrentes do facto de que a maioria da população portuguesa não está informada quanto ao que é feito no Parlamento Europeu, nem procura essa informação, não tendo sequer consciência de que define o nosso presente e futuro?
Actualmente, assistimos a uma grande mobilização dos jovens Portugueses para os grandes centros urbanos e até mesmo para o estrangeiro, em busca de outras oportunidades. Quais são as medidas que o governo deveria implementar para promover a descentralização sem agravar a despesa pública e contribuindo para a criação de riqueza?
Enquanto candidato à liderança do PSD referiu que o seu projecto passaria por "não criar ilusões" e por romper "com a promiscuidade entre o público e o privado". Neste sentido, gostaria de saber qual considera ser o primeiro passo necessário para que esta promiscuidade termine.
Exerceu recentemente funções na Assembleia da República, actualmente exerce no Parlamento Europeu. Em qual das funções sente que é mais útil na resolução dos problemas reais dos cidadãos?
Um dos pilares do processo de Bolonha era permitir uma maior mobilidade entre alunos do Ensino Superior da Enião Europeia. Haver apoios limitados para bolsas de estudo no estrangeiro, não estará Portugal a perder competitividade nesta área?
Dr. Paulo Rangel, na sua opinião de pessoa que já observou algumas gerações de jovens e pela sua experiência politica e pessoal, qual é a sua prespectiva para os jovens de hoje em termos de empregabilidade e condições de vida em Portugal daqui a dois, três anos? Acha o estrangeiro solução?
Recentemente o site VoteWatch publicou no seu site uma análise da prestação dos vários eurodeputados do Parlamento Europeu, chegando à conclusão que os eurodeputados portugueses preferem "a cor da família política à bandeira do País". Apenas 4 vezes uniram o seu sentido de voto, pondo de lado a sua ideologia partidário em prol do seu País. Não deveriam os eurodeputados portugueses unirem-se mais, tendo em conta que a união faz a força?
No congresso do PSD em Mafra disse que acreditava, e sabia que o PSD também, que Portugal pode tornar-se num dos países mais dinâmicos e competitivos da Europa nos próximos dez anos, continua a acreditar?
Sendo Deputado Europeu, como caracteriza a relação existente, no Parlamento Europeu, entre o Grupo Parlamentar do Partido Popular Europeu e o Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, nos quais figuram, respectivamente, os Deputados Europeus do PSD e do PS?
Sendo Deputado Europeu, como caracteriza a relação existente, no Parlamento Europeu, entre o Grupo Parlamentar do Partido Popular Europeu e o Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, nos quais figuram, respectivamente, os Deputados Europeus do PSD e do PS?
A crise mundial mostrou as fragilidades da Europa enquanto um todo (quando comparado com outras forças mundiasi) e em muitos dos seus Estados Membros em geral. Considera que há muito de novo a fazer para nos fortalecer, ou algumas das mudanças que estão a ter lugar (p.e., o Tratado de Lisboa) poderão alterar bastante a situção?
O PSD começou por pedir a adesão ao grupo socialista europeu, depois esteve nos Liberais e acabou por terminar no PPE, provavelmente para assumir lugar num dos dois 'partidos de poder' europeu. Mesmo com este argumento, faz sentido? Não estávamos mais adequadamente integrados no ELDR? Obrigado
O actual cenário da Europa e de Portugal em particular é negro, em quase todos os rankings Portugal está entre os piores. No sentido de colmatar certas assimetrias seria possitivo a criação de um "Estado federativo" (à semelhança dos EUA) central, que gerisse um orçamento único e fosse mais interactivo nos "Estados"?