ACTAS  
 
8/30/2010
Sessão formal de Abertura
 
Catarina Rocha Ferreira

Bem-vindos à Universidade Verão e parabéns por se terem lançado neste desafio. No ano passado eu também me encontrava sentada nesse lado cheia de expectativas, expectativas essas que foram largamente superadas, conheci pessoas de todo o país, aprendi coisas novas, conheci melhor a política, nomeadamente a boa política que é aquela com a qual me identifico, é uma experiência extraordinária, aliás já conheci várias pessoas que passaram pela Universidade de Verão em várias edições e ainda não conheci uma única que tenha dito que não foi uma experiência marcante, portanto é com todo o orgulho e entusiasmo que regresso a Castelo de Vide, desta vez do lado da organização, e do nosso lado, da organização podem contar connosco para tudo aquilo que precisarem e espero que tudo o que precisarem estamos aqui para vocês. Vir para a Universidade de Verão é como entrarem na água do mar, quando a água está fria tem duas hipóteses ou vão devagarinho pé ante pé, vem uma onda e dão um saltinho, vem uma onde maior e se calhar até recuam, mas chegam ao final da Universidade de Verão e a água só vos dá pela cintura, ou em alternativa podem ir a correr pela areia e entrar pelo mar a correr e lançarem-se de mergulho e aí podem ter a certeza que chegarão ao final da Universidade de Verão a nadar, agora gostaria de vos convidar para verem um vídeo de como nós mergulhámos na Universidade de Verão no ano passado. Obrigada.

(palmas)

(música)

''Em 2009 Castelo de Vide foi pela 7ª vez o palco da Universidade de Verão, uma acção de formação política da JSD, do PSD e do Instituto Sá Carneiro, foi conduzida novamente pelo Deputado Europeu Carlos Coelho… Os 100 participantes foram seleccionados entre candidatos de todo o país. O júri de selecção premiou o mérito sem esquecer o equilíbrio entre sexos, entre as idades, e as proveniências geográficas entre os candidatos… Na última segunda-feira de Agosto, os 100 eleitos foram chegando ao Hotel Sol e Serra onde um símbolo gigante assinalava a Universidade de Verão, este símbolo foi concebido por Júlio Pisa… Os participantes foram distribuídos em 10 grupos diferentes, cada grupo tinha um estandarte e, uma cor que representava o respectivo grupo… À chegada cada participante recebeu um crachá com a cor do seu grupo e uma pasta de documentação com informação variada, as regras  da UV, os cartões de voto e o Quem é Quem…  A Universidade de Verão dividiu-se como sempre em conferências, jantares debate e trabalhos de grupo. O primeiro dos conferencistas de 2009 foi Miguel Monjardino que falou dos conflitos, das tensões e dos riscos do mundo actual, António Borges porque precisamos de uma nova politica económica, Paulo Rangel em o estado do Estado, Carlos Coelho e Rodrigo Moita Deus com o Falar Claro, Manuel Lemos em políticas sociais-respostas urgentes, José Macário Correia com melhor ambiente-cidades sustentáveis, Sérgio Machado dos Santos e Alberto Amaral em Processo de Bolonha-problema ou solução e Marcelo Rebelo de Sousa com ser social-democrata no séc. XXI… Para os jantares debate foram convidados Luís Marques Mendes, Susana Toscano, Rui Rio, Paula Teixeira da Cruz e Pedro Santana Lopes… Alguns dos oradores apoiaram as suas intervenções em apresentações audiovisuais, e todos responderam às perguntas dos participantes. No final de cada sessão os participantes votavam de braço no ar o grau de utilidade do tema que tinham debatido e por voto secreto avaliavam também o conteúdo de conferência, o conferencista e os meios de apoio documental e audiovisual… Todos os dia era publicado o JUV, o jornal da Universidade de Verão. Nas suas páginas podemos encontrar pequenas entrevistas ou trabalhos de grupos, o Achei Curioso e as perguntas e respostas às personalidades que seguiam a Universidade de Verão à distância… esta Universidade tem também um canal de televisão interno chamado UVTV, que transmite o dia-a-dia da Universidade de Verão e dos trabalhos dos alunos aqui em Castelo de Vide… uma das imagens de marca da UV é a simulação parlamentar, ela existe para os alunos treinarem a capacidade oratória, o poder de argumentação, o trabalho de grupo e o aperfeiçoamento de uma medida política. Cumprindo as missões previamente destinadas, cada grupo pode desempenhar o papel do governo e estar duas na oposição… Na tarde livre organizou-se uma visita a Castelo de Vide, a bonita localidade que nos tem acolhido desde 2003. Cultura, património e arte, na descoberta de uma terra conquistada aos mouros em 1143. Fiquem agora com as palavras dos mais altos organizadores da Universidade de Verão de 2009”…

“É esta a geração em que eu acredito, é esta a juventude em que eu acredito, a juventude que trabalha com rigor com qualidade, com o espírito de sacrifício e de exigência porque para nós os assuntos que interessam ao país são os assuntos que nos interessam a nós, para nós a formação política é para levar a sério, a formação política não é como no Partido Socialista para mero exercício eleitoralista ou de oportunismo político, para nós a formação é um assunto sério, porque é com jovens como vocês, jovens dedicados, empenhados e preparados que se renova a classe política em Portugal e se credibiliza o sistema político em Portugal, muito obrigado por tudo quanto fizeram esta semana”. (Pedro Rodrigues)

“Temos justificado o orgulho no continuado e sustentado investimento na formação política de jovens quadros, somos a única família política que o tem feito sistematicamente”. (Carlos Coelho)

“Há quem interprete esta iniciativa da Universidade de Verão como se ela se destinasse apenas à formação de quadros para o exercício de cargos públicos, não deve ser vista assim. A política no seu sentido de serviço, de interesse pelos outros e de dedicação a causas que se consideram essenciais para a organização das sociedades, faz parte de todas as actividades e da vida de todos os cidadãos ”.(Manuela Ferreira Leite)

 

“… Esta foi a edição da Universidade de Verão de 2009, estamos certos que em 2010 continuaremos a fazer mais e melhor pela formação de jovens quadros da JSD e do PSD.”

 

 
Dep.Carlos Coelho

Bem-vindos à Universidade de Verão de 2010, todos vós, mas permitam-me uma referência especial ao Sr. Presidente do Instituto Sá Carneiro, o Dr. Carlos Carreiras, a quem lhe agradeço o patrocínio do Instituto, mas mais do que isso a amizade e o empenho com que acompanhou a organização da Universidade de Verão, queria agradecer também ao presidente da JSD, ao Pedro Rodrigues sem o qual e sem o empenhamento da jota não seria possível esta iniciativa, quero saudar também o Duarte Marques que é o director adjunto da Universidade, tem sido o meu braço direito desde o início e a Catarina Rocha Ferreira que falou-vos na abertura desta Universidade em nome dos conselheiros e dos avaliadores. Queria saudar a presença na sala do Secretário-geral adjunto e deputado à Assembleia da República, Matos Rosa, que é a pessoa é responsável por sediarmos esta Universidade neste local, queria cumprimentar todos os deputados presentes e particularmente o Secretário-geral da JSD, o Sr. Deputado António Leitão Amaro, queria cumprimentar todos os Presidentes de Câmara presentes e em particular o Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide que vai ser saudado de uma forma especial de acordo com a nossa tradição durante o jantar formal de abertura e a Sra. Presidente da Comissão Política de Secção do PSD de Castelo de Vide. Estamos todos aqui e somos pessoas que vimos de pontos diferentes do país e alguns até do estrangeiro, alguns com mais intervenção na vida da JSD e do PSD, outros que aqui estão são independentes, uns são dirigentes associativos, outros nunca pensaram em terem intervenção especial na escola, uns são autarcas, outros querem sê-lo, outros nunca pensaram nisso, uns estão mais envolvidos, outros estão mais afastados da intervenção cívica e partidária, de certa forma já nos revelámos um pouco, através do Quem é Quem, um exercício que pedimos a todos os participantes mas também aos membros da organização e aos nossos convidados, professores e conferencistas que fizessem a mesma coisa, que se revelassem um pouco. E ao ler o Quem é Quem, e ao ler os currículos que vão receber durante toda a semana, vamos perceber um pouco quem somos, o que pretendemos, o que sonhamos, o que desejamos, o que mais apreciamos. Quem esta cá é um conjunto de jovens que em 1º lugar candidataram-se e ao facto de se candidatarem deram um passo. Vamos ser claros, não é fácil candidatarem-se, quando nós nos candidatamos a alguma coisa há sempre a chance de sermos aceites ou a chance de não sermos aceites, é necessário vontade, portanto, e alguma humildade para se submeterem a esse processo, foram 300 candidatos, o que não foi fácil, eu confesso sempre que é o que gosto menos de fazer neste processo da Universidade de Verão é a selecção, não é uma decisão pessoal, é um júri, mas eu sou o responsável desse júri, desse voto colectivo e perante o Dr. Carlos Carreiras e perante a direcção do Partido, sou responsável  por aqueles que nós escolhemos. Os nosso critérios  foram simples, fizemos uma análise curricular em função das vossa motivações e dos currículos que nos enviaram  e matizamos essas nossas preferências com critérios de equilíbrio regional, etário e sexual, e vocês são o resultado dessa selecção. Na nossa opinião nós escolhemos os melhores, queremos acreditar que acertámos e para nós, vocês são a nossa selecção nacional e vão perceber pela forma como vão ser tratados ao longo desta semana, que olhamos para vocês com uma verdadeira selecção nacional. Na excelência dos oradores, no rigor dos temas, em muitos pormenores da organização, tentamos fazer a melhor Universidade de Verão que esteja à altura daquilo que nós consideramos que é a vossa capacidade. Esta imagem que o nosso staff organizou é o boneco da Universidade de Verão com as vossas  fotografias, vocês encarnam o espírito da Universidade de Verão de 2010. Há 5 regras! Há regras para tudo, há um documento que vocês têm na vossa pasta de documentação, chamado Regras e vão perceber que há regras para tudo, há regras para os jantares, há regras para as assembleias, há regras para os temas, há regras para os trabalhos de grupo… as regras não são complicadas e fazem todas sentido mas há 5 regras mais importantes : a 1ª é ter vontade, ninguém está aqui obrigado, está aqui quem quis vir, está aqui quem se candidatou, está aqui quem com mérito foi seleccionado. Ter vontade é a primeira regra importante na Universidade de Verão, a segunda é querer saber mais, dizem que a curiosidade intelectual é um sinal de inteligência, é seguramente  o vosso caso, os jovens escolhidos para a Universidade de Verão vão provar isso mesmo ao longo desta semana, esmifrem os nossos oradores convidados, retirem deles tudo aquilo que poderem, querer saber a mais é a segunda marca da Universidade de Verão. A terceira é ser pontual, algo que ainda hoje faz muitas pessoas não perceberem o que acontece em Castelo de Vide todos os anos. Portugal tem um problema de falta de competividade e parte desse problema de falta de competividade tem a ver com a falta de cumprimento dos horários. Ao longo de 7 edições, o país assistiu perplexo a um exemplo que não é comum dado pelos jovens sociais-democratas de total pontualidade, aquilo que vos peço é aquilo que pedi com êxito aos vossos colegas de 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, ajudem a fazer da Universidade de Verão um exemplo de cumprimentos de horários, para nós 10 horas não são 10:30, para nós 10 horas não são 10:20, para nós 10 horas não são 10:10, para nós 10 horas não são 10:05,para nós 10 horas são 10:00, só com a vossa ajuda podemos fazê-lo uma vez mais o país com os olhos postos em Castelo de Vide, ver que os jovens sociais-democratas provam que é possível sermos diferentes , é possível cumprirmos os horários, é possível sermos rigorosos. A quarta regra é sermos solidários, solidários com o vosso grupo, solidários com toda a família da Universidade de Verão, solidários também com os outros participantes das outras Universidade de Verão. Fazemos parte de uma grande família, a família da UNIV, peço-vos que sejam solidários uns com uns outros e finalmente ser construtivo, não hesitem em dar-me a mim, ao director adjunto Duarte Marques ou aos vossos conselheiros a vossa opinião a qualquer momento. As vossas sugestões, as vossas opiniões, tudo aquilo que acharem que possa ajudar a tornar melhor esta Universidade de Verão. Como é que vão ser os  nossos dias? Um dia típico tem uma estrutura muito simples na Universidade de Verão, temos duas aulas a que chamamos Temas, uma de manhã e outra à tarde, trabalhos de grupo e um jantar-conferência, é sempre assim e vamos cumprir as horas, vamos ver qual é um dia típico vendo o dia de amanhã, o dia de amanhã começará às 10 da manhã, às 10:00, com o nosso tema sobre relações internacionais com o Dr. Miguel Monjardim, pode terminar ao meio dia (12:00), se houver várias perguntas terminará o mais tardar ao meio dia e trinta (12:30). Não há derrapagens, aconteça o que acontecer ao meio dia e meia (12:30) as portas estão a ser fechadas, lá em cima no primeiro andar há um almoço buffet e voltamos às 14:30, será o tema de Social-democracia com o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, que pode ir até às 16:30. Se houver várias perguntas pode-se prolongar o mais tardar até as 17:00, às 17:00 interrompe, lá em cima junto ao bar há um pequeno lanche para fazermos um pausa de meia hora entre as 17:00 e as 17:30, e às 17:30 começam os trabalhos de grupo, se vocês produzirem bem às 19:00 estão a fechar os trabalhos de grupo, se tiverem um bocadinho emperrados podem ir até às 19:30, peço-vos para não continuarem com os trabalhos de grupo para lá das 19:30 para terem alguma pausa até à hora de jantar, o jantar começa às 20:00, é um jantar com a Dra. Leonor Beleza, amanhã, e dependendo um pouco do ritmo do debate, os jantares terminam mais ou menos por volta das onze da noite. Durante toda a Universidade vocês vão ser solicitados a participar, a participar aqui, nas aulas, nos temas, nos jantares conferência, nos trabalhos de grupo, em grupo mas também vão ser solicitados a fazerem participações individuais, isto é, formas de participação que não têm que ser mediadas pelos grupos que são a vossa expressão voluntária relativamente a aspectos da nossa vida em comum nesta semana, a maior parte dessas participações vocês podem fazer através da intranet, e eu recomendo-vos que o façam através da intranet, sugiro que o façam com vantagens, sei que alguns de vocês não têm uma letra muito legível e correm sempre o risco que alguém a ler os vossos contributos manuscritos, coloque na vossa boca ou na vossa mão aquilo que vocês não quereriam dizer ou não queriam escrever. Se forem vocês a digitar têm a garantia de que há maior rigor naquilo que chega ao nosso conhecimento. Através dos vossos computadores portáteis, vocês aqui, em todo o rés-do-chão e no 1ºandar têm acesso ao wireless através deste endereço, e lá em cima junto ao restaurante, verão quando subirem para o jantar, na entrada há uma pool com 10 computadores onde podem ter acesso à intranet e também à internet, são computadores da organização que estão ao vosso serviço para consultarem e trabalharem através da intra e da internet. Isto é uma imagem da intranet, lá em cima têm a vossa área pessoal, quando vocês se credenciaram receberam entre outras coisas um documento com uma password que podem alterar e que devem alterar. Essa password é garantia de que aquilo que vocês fazem na vossa área privada é mesmo vosso, e não é uma brincadeira mais ou menos atrevida, ou mais ou menos engraçada de um colega vosso. Portanto a password é para garantir que os vossos comentários e as vossa participações individuais são mesmo vossas e não fruto de uma brincadeira bem-intencionada. Todos os dias vocês vão receber o JUV, já receberam nas vossas pasta o numero 0, o JUV de boas vindas. O JUV é o Jornal da Universidade de Verão, sai por volta das duas da manhã, é-vos distribuído pelos quartos portanto, os que tiverem acordados lêem-no fresquinho quando está a sair das nossas rotativas,  quem já estiver a repousar verá na manhã seguinte quando se levantar. O JUV é feito sobretudo pelo Paulo Colaço e pelo Júlio Pisa, mas na prática é feito por vocês, portanto, recomendo-vos que respondem às perguntas do JUV, participem designadamente nos concursos não obrigatórios já falarei mais à frente sobre isso e os vossos coordenadores hoje à noite às 24:00 num sorteio que vamos fazer aqui nesta sala, ficarão a saber qual é o dia em que o vosso grupo é responsável por uma página especial do JUV, a que nós chamamos o “You JUV”, portanto todos os grupos uma vez na Universidade de Verão a despeito de participarem na construção do JUV todo ele são especialmente responsáveis por uma página que chamamos o YOU JUV. O que é que são os concursos não obrigatórios? os concursos não obrigatórios  são as perguntas à distância, todos os dias vocês vão ser solicitados a fazer perguntas à distância a duas personalidades, uma é ao nosso convidado para o jantar, outro é alguém que está fora, por exemplo o Dr. Durão Barroso, é uma das personalidades a quem vocês podem fazer perguntas à distância, a 2 mil quilómetros de distância. As personalidades convidadas vão, das vossas perguntas, seleccionar duas e vão responder a essas duas, o JUV vai trazer as duas perguntas e as duas respostas. Convido-vos a participarem, peço-vos para não ficarem desiludidos se as vossas perguntas não forem seleccionadas, não depende do nosso critério, depende do critério do nosso ou da nossa convidada, agora perceberão como isto são perguntas curtas e respostas curtas, se vocês fizerem perguntas que obriguem a uma resposta muito elaborada há menores probabilidades de essa pergunta ser seleccionada. Hoje é um  dia especial e vão fazer perguntas a três personalidades, vão fazer perguntas ao Presidente do Instituto Sá Carneiro, Dr. Carlos Carreiras, podem fazer ao Secretário-geral do PSD, Dr. Miguel Relvas e ao Presidente da JSD, Pedro Rodrigues e receberam esse impresso nas vossas pastas. Quem quiser fazer perguntas escritas a qualquer um destes três. Tem que à saída desta sessão, deixar ali na organização as vossas perguntas escritas para que eles durante o jantar possam seleccionar e responder de forma a irem para as nossas rotativas do JUV na noite de hoje e às duas da manhã estarem a receber o JUV com essas respostas. Têm também uma personalidade que não deveriam receber hoje que é Daniela Ruah que está nos Estados Unidos da América, como alguns saberão, que por causa de diferença de fuso horário vai receber a pergunta hoje, quando só deveria receber amanhã, portanto, vocês também têm hoje uma pergunta para alguém que não vai sair no JUV de amanhã, sairá mais tarde, mas por causa dos fusos horários temos que enviar as perguntas ainda hoje para a Daniela Ruah. Perceberão que todos estes convidados são convidados lá fora, só têm a oportunidade de fazer as perguntas desta maneira. O Pedro Rodrigues é diferente, ele está cá a semana toda e portanto a despeito de haver duas perguntas dele que são seleccionadas para serem introduzidas na sessão, na edição do JUV desta noite ele durante toda a semana vai cá estar e portanto, vai responder online a todas as perguntas que vocês quiserem fazer, portanto através da net, todas as perguntas dirigidas ao Presidente da JSD, serão respondidas durante a Universidade de Verão. Têm também uma outra participação chamado Sugestão, o que é que são as sugestões? As sugestões são dirigidas a mim, podem ser assinadas ou podem ser anónimas, se forem anónimas vocês têm papéis de sugestões anónimas, se quiserem mais podem recolher na organização, não assinam como é evidente, e deixam-nas nas urnas com a avaliação dos Temas, já vos falarei nisso mais à frente. Colocam juntamento com o vosso voto as vossas sugestões. As sugestões que não forem anónimas, que forem assinadas eu respondo online, isto é, durante esta semana respondo a todas as sugestões que me forem dadas, o que é que são sugestões? São as vossa contribuições para melhorar o funcionamento da Universidade de Verão, aquilo que eu vos pergunto é se fossem vocês o director ou a directora da Universidade de Verão, o que é que vocês fariam de diferente, o que é que sugeriam que fosse feito de especial, essas sugestões eu respondo ou concordando e adoptando se puder, ou concordando mas já não estou tempo para adoptar, tornam-se em sugestões para melhorar a edição de 2011 ou discordando e explicando porque discordo da sugestão que vocês dão. Finalmente nas participações não obrigatórias têm outra partipação que é Eu Achei Curioso. O que é o Eu Achei Curioso? O Achei Curioso é algo que chamou a vossa atenção, pode ser um aparte, pode ser uma intervenção, pode ser uma personalidade convidada, pode ser um pormenor da organização, algo que vocês acharam invulgar, que acharam piada que acharam interessante e que querem sublinhar, O Achei Curioso é uma participação não obrigatória, ela vai ser com regularidade seleccionada pelo JUV e o director do JUV vai colocar no jornal alguns dos vossos Achei Curiosos de acordo com alguma selecção jornalística. Todos estes trabalhos assinados aparecem na intranet na vossa parte e na parte pública com a vossa assinatura tratando-se de perguntas, sugestões e Achei Curioso. E atenção aos prazos, os prazos com excepção do prazos de hoje para as perguntas que é quando esta sessão terminar as perguntas têm que ser entregues, nós vamos recordar todos os dias até ás 13.00 horas, e os Acheis Curiosos podem vir a todo o momento mas para serem úteis para efeito de selecção do director do JUV devem ser entregues até às 17:30 de cada dia. Vocês são a selecção nacional, não podem estar fechados em Castelo de Vide, têm o direito e têm ainda o dever de saber o que se passa lá fora, no mundo, na Europa, em Portugal, e por isso têm todas as manhãs acesso a um revista de imprensa, têm já um primeiro exemplar nas vossas pastas que receberam quando se credenciaram, a revista de imprensa é feita pela Margarida Balseiro Lopes que foi uma das melhores alunas de 2006, e ser-vos-á distribuído todas as manhãs em papel, estará também em formato digital na intranet para aqueles que quiserem aproveitar a revista de imprensa, têm também o canal UVTV que me dispenso de explicar o que é, já viram através da apresentação que o Paulo Colaço fez no filme da Universidade de Verão do ano passado. Há participações obrigatórias, quais são elas? a mais importante é esta, é a avaliação do Tema, acabou um Tema, uma aula e vocês quando saírem são solicitados a preencher esta votação, é anónima, não é assinada, é um voto, convido-vos a serem honestos, são 9 perguntas simples: 3 sobre o tema, 3 sobre o orador e 3 sobre a organização, perguntamos sobre o tema se foi interessante, importante e se ele trouxe novidades, sobre os oradores se eles sabiam da matéria, se eles foram capazes de comunicar bem e se ele vos pôs à vontade, e se houver um segundo orador, temos espaço para os dois oradores, e sobre  os suportes, sobre os textos de apoio, sobre os suportes audiovisuais, sobre apresentações audiovisuais e sobre o tempo dedicado a esse tema. A avaliação é sempre a mesma escala, é de 1 a 5 todas as avaliações que vocês vão fazer esta semana, obedecem a esta escala 5 é muito bom, 4 é bom, 3 é suficiente, 2 é medíocre e 1 é mau, o que é que eu vos peço nesta avaliação? isto é muito importante para nós melhorarmos as próximas edições e vermos o que é que foi bom e o que é que foi mau, portanto sejam honestos, mais a mais, é anónimo, ninguém sabe o que é que vocês estão a dizer na avaliação do tema, mas peço-vos outra coisa, é que não cometam erros de avaliação por simpatia, o que é que são erros de avaliação por simpatia? São erros por contágio, dou-vos dois exemplos concretos: o mais comum, um tema pode ser importante e pode ter sido desinteressante, vamos supor a aula que o Rodrigo Moita de Deus e eu vamos dar sobre comunicação, Falar Claro, e vocês detestaram aquilo que eu vos disse e odiaram o Rodrigo Moita de Deus e portanto na avaliação do interessante vocês devem pôr o 1 que foi mau, nós fomos maus, mas vocês acham importante ter uma aula de comunicação na Universidade de Verão, então deveriam ter posto 5 no importante, a minha sugestão é que este primeiro requisito da importância do tema fosse preenchido antes de vocês ouvirem  o tema, para não serem contagiados, a avaliar se o tema é  importante ou não é importante em função da maneira como ele foi transmitido, ele pode ser importante ou não ser, independentemente de ter sido bem ou ter sido mal transmitido; outro exemplo passou-se com o Eng.º Carlos Pimenta já há alguns anos valentes, o Eng.º. Carlos Pimenta veio aqui fazer uma aula muito gira sobre ambiente (espero que ele faça uma aula tão interessante nesta Universidade de Verão, uma vez que está cá outra vez) e nos suportes, nos textos de apoio, os vossos colegas deram uma avaliação de 3.3, a média foi de 3.3. Não teria havido problema nenhum se o Eng.º Carlos Pimenta tivesse dado alguns textos de apoio mas ele deu 0 textos de apoio, portanto ele pode ter sido um orador fantástico com o qual aprendemos imenso, mas mas na avaliação dos textos de apoio, nós não estamos a avaliar o orador, não há lugar uma avaliação por contágio, ele deveria ter tido um 1,ou seja mau, porque não houve textos de apoio, é tão simples quanto isto, portanto aquilo que eu vos peço é olhem para cada requisito pelo seu valor próprio porque isso é importante para aquilo que nós queremos avaliar; a outra participação obrigatória é o que aprendemos, aquilo que vos peço é que no final de cada tema, que preencham esta papel que vai ser distribuído antes de cada tema pondo 3, 2, 1 ou se não houver nada 0. Como é uma participação obrigatória dobram o voto e põem o voto branco na urna, mas quero acreditar que há qualquer coisa que vos chamou a atenção, o que é que nós aprendemos , que é que são essas 3, essas 2 ou 1 coisa, é alguma coisa que vocês não sabiam e que ficaram a saber? aquilo que vocês acharam mais importante? que vos ficou na memória? aquilo que foi novidade? isso para nós é muito importante, aquilo que os marcou, aquilo é muito importante para detectarmos o que é que na mensagem de cada orador foi mais apreendido pelos 100 participantes na Universidade de Verão. Meus caros amigos, a meio da semana vocês vão olhar para nós com raiva, sempre que tiverem um papelinho à frente, vocês vão abominar o papel e vão fazer sugestões a dizer acabem com o papel, já sei como é que é! todos os anos é a mesma coisa, e vão achar que é um exagero burocrático, não é! É que para nós a vossa opinião é importante para avaliarem esta Universidade de Verão e para fazermos as outras melhores ainda, porque  a Universidade de Verão que vocês vão viver é totalmente diferente daquela que nós fizemos em 2003, nós devemos aos vossos colegas de 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e de 2009 através dos seus contributos e das suas avaliações, o nível que eu acho que hoje é muito razoável desta edição que vocês vão ver durante esta semana, devemos aos vossos colegas destes anos o estado de aperfeiçoamento da experiência da Universidade de Verão e cabe-vos a vocês essa responsabilidade ao longo desta semana mas sobretudo na avaliação final que vão fazer no domingo de manhã, é através da vossa opinião e da vossa avaliação ajudarem-nos a fazer uma Universidade de Verão 2011 melhor ainda do que aquela que vocês vão viver durante esta semana. Termino dizendo o seguinte, na vida política como na vida em geral, nós muitas vezes estamos confrontados com desafios e com obstáculos, e para ultrapassar esses desafios e obstáculos precisamos de várias coisas, precisamos de saber, precisamos de ter conhecimento e por isso precisamos de aprender, os espaços de formação são essenciais para isso, mas também precisamos de vontade, o português mais sábio se for preguiçoso e um eremita, não marca a nossa vida colectiva, não deixa traço na nossa história, e a propósito da vontade queria que vissem comigo um filme que alguns conhecerão, circula na net há algum tempo mas que dará motivo às minhas reflexões finais. 

 

Filme (0:36:30.4 - 0:38:27.7)

 

Meus caros amigos, não interessa a altura, não interessa a idade, não interessa se os desafios parecem maiores do que as nossas forças, a receita do sucesso é simples é ter iniciativa, é saber ser exemplo, e é nunca, nunca desvalorizar a força que temos quando estamos todos juntos. Deixem-me terminar com duas citações, uma de alguém que tive a oportunidade e o privilégio de conhecer em Estrasburgo, um espanhol basco, representante do movimento basco contra o terrorismo chamado “Basta Ya”, um filósofo e professor ensaísta chamado Fernando Sabater, autor do livro que eu vos recomendo no Quem é Quem ''Ética para um jovem”, Fernando Sabater em 1997 escreveu estas palavras ''se o que nos ofende ou preocupa é remediável, devemos por mãos à obra e se o não é torna-se ocioso deplorar porque este mundo não tem livro de reclamações”. Sr. Dr. Carlos Carreiras, Sr. Dr. Miguel Relvas, minhas Sras. e meus Sres., este livro não tem livro de reclamações, se há alguma coisa temos de alterar, temos de pôr mãos à obra ao fim e ao cabo a mensagem da Universidade de Verão é esta, é convocar-vos para uma intervenção cívica e política mais qualificada e mais consequente, com competência e com rigor, com vontade e com iniciativa, comprometida com os outros e sem esquecer, nunca esquecendo aquela lição que Francisco Sá Carneiro nos deixou quando disse que “a política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha”, caros participantes da Universidade de Verão, que sejam felizes na Universidade de Verão 2010.

 

(palmas)

 
Dr.Pedro Rodrigues

Sr. Secretário-geral do PSD, Dr. Miguel Relvas, excelentíssimo Sr. Presidente do Instituto Sá Carneiro Dr. Carlos Carreiras, magnífico reitor da Universidade de Verão, nosso querido e amigo Carlos Coelhos, excelentíssimos Srs. autarcas, Presidentes de Câmara e em especial permitam-me que faça uma referência ao Sr. Presidente da Câmara de Castelo de Vide que mais uma vez nos recebe com toda a simpatia a que nos tem habituado ao longo dos últimos sete anos, Sr. Secretário-geral Adjunto do PSD Dr. Matos Rosa, excelentíssimo Sr. Secretário-Geral adjunto do partido, meu querido amigo Luís Vales, caro Secretário-Geral da JSD, membros da JSD, presidente da distrital da JSD Portalegre, excelentíssimo presidente da distrital do PSD de Portalegre, meu colega Cristóvão Crespo, caros amigos, caros companheiros caros alunos da Universidade de Verão, é um enorme prazer para mim dar-vos as boas vindas à Universidade de Verão 2010, vocês terão a oportunidade durante a semana de discutir junto  daqueles que são os maiores especialistas em Portugal nessas matérias, os temas que motivam, os temas que mobilizam a nossa geração, terão a oportunidade de conhecer também com certeza novos amigo e novos companheiros, mas terão também a oportunidade de a partir de hoje juntarem-se à família da Universidade de  Verão, uma família onde aprenderão que mais importante do que cada um de nós, cada um de vós, mais importante do que as vossas aspirações pessoais, os vosso interesses, os vosso anseios, as vossas ambições, muito mais importante do que isso, é o interesse colectivo, é a solidariedade que todos temos que ter para com aquele que está ao nosso lado, é o interessa da nossa geração, é o interesse do nosso partido, é o interesse da comunidade onde vivemos, é o interesse do nosso país, e por isso que para nós JSD estar aqui na Universidade de Verão, participar na organização da Universidade de Verão é uma honra e é um privilégio, para nós a formação política é uma prioridade estratégia, nós acreditamos que Portugal se constrói com actores políticos sérios, responsáveis, credíveis e informados, nós queremos ajudar a construir uma nova geração de políticos como vocês que estejam informados, que participem na discussão dos temas que preocupam a nossa geração e que possamos ajudar a construir um país diferente, e um país melhor, e é por isso que apostamos em vocês que investimos na formação política, que investimos na Universidade de Verão, mas fá-lo-emos e é bom que tenham a noção disso e já o nosso magnífico reitor teve a oportunidade de expressar na exposição anterior, que o faremos com o mesmo rigor, com a mesma exigência, com o mesmo sentido de responsabilidade que fizemos nas ultimas sete edições, a Universidade de Verão não é como as novas oportunidades do Eng.º. Sócrates, nós aqui não procuramos estatística, procuramos resultados e qualidade, e portanto vamos exigir a vossa disponibilidade, a vossa perseverança, a vossa capacidade crítica, a vossa capacidade de questionarem o mundo, de questionarem aquilo que às vezes parece inquestionável, mas porem em causa. A nossa geração é a geração que põe em causa os dogmas feitos, os preconceitos. Para nós não há preconceitos, para nós não há barreiras, temos que questionar os paradigmas em que a nossa sociedade está construída. E queria por isso saudar-vos por num momento tão difícil que o País atravessa, num momento em que parece que já não há esperança nos políticos e nas políticas que têm sido seguidas em Portugal. Vocês disponibilizaram uma semana das vossas vidas para estarem aqui em Castelo de Vide, a discutir o caminho que o nosso País deve seguir, e saúdo-vos porque é assim que eu acredito na juventude. A juventude não se resigna nem não tem que se resignar. Eu não acredito que o nosso país tenha que fatalmente estar na cauda da Europa relativamente aos grandes índices de desenvolvimento na Europa. Não temos fatalmente que estar na cauda da Europa! Eu não me resigno, esta geração não se resigna por termos 20% de jovens no desemprego, em cada 10 jovens 2 estão no desemprego. Em cada 100 jovens 20 jovens estão no desemprego, nós não temos que aceitar que cerca de 179 mil jovens com menos de 25 anos estejam no desemprego, nós não temos que aceitar que cerca e 56 mil e 500 jovens licenciados estejam no desemprego, nós não temos e não podemos aceitar que 54 mil e 800 jovens estejam à procura do seu primeiro emprego, e os jovens como vocês, como nós, que têm emprego na grande maioria das circunstâncias, têm empregos precários, empregos mal pagos e empregos que não correspondem às suas qualificações e nós não temos que aceitar, nós não temos que nos resignar, e não temos que adoptar a mesma postura que o Eng.º. Sócrates e o Partido Socialista tem feito de resignação e não acreditar na possibilidade de fazer diferente. Nós queremos impor um novo tempo para Portugal, um novo tempo que é um tempo de esperança, um tempo que é um tempo de arrojo. Nós queremos um País e um Portugal que não se deixe mergulhar na indiferença, um País que seja exigente consigo próprio, como a nossa geração é exigente consigo própria. Nós não queremos resignarmo-nos a ter um sistema de educação que não nos dá ferramentas para concorrer com os nossos parceiros na União Europeia. Eu não quero e não acredito num País e sei que a nossa geração não acredita num país onde os jovens portugueses são aqueles que mais tarde saem de casa dos seus pais comparados com os países da União Europeia, não acredito num país assim. Eu não acredito num País como o nosso onde temos um governo que olha para o facto de os nossos jovens não terem soluções em Portugal e saírem para o estrangeiro à procura de alternativas para a sua vida. Nós queremos diferente, queremos um Portugal que não se resigne e que não desista, um Portugal que tenha esperança. Eu conto convosco, conto com esta geração de mudança para ajudar o Partido Social Democrata a construir um novo Portugal, construir um novo Portugal em nome do futuro, em nome dos jovens, em nome do interesse nacional e em nome de Portugal, viva a JSD, viva o PSD, mas como Sá Carneiro nos ensinou, viva sempre e sobretudo Portugal, muito obrigado .  

 

(palmas)

 

 
Dr.Miguel Relvas

Meu caro Carlos Coelho, que saúdo mais uma vez, já há uns anos aqui estive como orador numa Universidade de Verão e de facto ao ouvir a intervenção do responsável desta iniciativa do IPSD, da JSD e do PSD, só nos pode deixar orgulho por uma iniciativa política que é ímpar no nosso país e que é uma boa demostração de como o PSD encara a maneira de estar na vida política e na vida pública.

Sr. Presidente da JSD, Sr. Presidente do IPSD, Srs. Presidentes de Câmara de Castelo de Vide, de Arroches, uma mulher Presidente de Câmara no Alentejo pelo PSD é sempre de realçar, Sr. Presidente da Câmara de Marvão, Sr. Presidente da Câmara de Sousel, Srs. Deputados, Cristóvão Crespo e Matos Rosa, minhas caras amigas, meus caros amigos, é sempre com satisfação que ano após ano e já vão alguns, o PSD tem tido a capacidade de apoiar com a JSD, com IPSD e com o grupo de deputados europeus, esta iniciativa, mas iniciativas como estas não existem só porque existem as instituições, as instituições tem um papel determinante mas quem as faz, quem as realiza ano após ano são as pessoas, são as pessoas que dão a cara que se dedicam e que se empenham, estava a ouvir ali o nosso reitor, ele faz de reitor, faz de professor convidado, o Carlos Coelho. Não há Universidade de Verão sem o Carlos Coelho, acho que é o maior elogio que se lhe pode fazer, quero fazê-lo aqui em público, porque no texto de abertura da revista, da vossa primeira revista eu tinha feito essa referência mas o Carlos Coelho com a habitual humildade que já nos habituou censurou o texto e retirou esse parágrafo, quero fazê-lo aqui porque é justo fazê-lo e que é adequado ... 

 

(palmas)

 

… e queria também dizer-vos que o PSD acredita muito e apoia e aposta nas novas gerações. Acreditamos que é iniciativas como esta que trazem rigor, trazem exigência, que nos trazem para a realidade da vida. Demostram que na escola como é o caso e não é só no sentido figurado, como na vida, não conseguimos atingir os nosso objectivos, não conseguimos ter ambição e não conseguimos ter sucesso se não formos capazes de ser rigorosos e se não formos capazes de assentar a nossa maneira de estar e a nossa maneira de assumir a vida com muita seriedade. Este é o bom lado da vida política e é esta experiência que começa desde logo para as centenas de candidatos que se apresentam a participar nesta iniciativa e para os que são escolhidos não porque tenham amigos ou porque tenham mais votos ou mais representatividade, mas são escolhidos pela vossa capacidade, são escolhidos pelo empenho que a selecção que é feita encontra em cada um daqueles que sabe que não vem passar uma semana de férias, mas sabe que vai estar aqui  uma semana para trabalhar, uma semana para conviver, mas acima de tudo uma semana para aprender e para saber aquilo que é o outro lado na responsabilidade na vida pública. A vida pública está muito cansada da forma como os partidos e as organizações da juventude, nos têm habituado ao longo dos últimos anos. Há muita política politiqueira e há muito pouco debate sobre propostas. Aquela que é a verdadeira política, a forma mais nobre e que nos deve guiar e que nos deve conduzir na responsabilidade que nós temos em estar no desempenho em cargos públicos, por isso temos uma grande esperança não no trabalho naturalmente que a JSD realiza, mas também nesta direcção do IPSD. O Presidente do Partido, o Dr. Pedro Passos Coelho, quando convidou o Dr. Carlos Carreiras para o desempenho das funções de Presidente do IPSD, teve sempre como presente a aposta que era fundamental de fazer na formação dos quadros políticos mas uma formação que tivesse sempre como objectivo a inovação e que tivesse também a capacidade de nós percebermos que não há um partido político que possa sobreviver se não tiver a capacidade de se abrir à sociedade civil e se não continuar fechado sobre si mesmo. É também um bom exemplo que esta Universidade de Verão nos dá este ano, de uma grande participação, não de militantes do PSD nem de dirigentes do PSD mas de muitos cidadãos que na sua vida profissional, na sua vida social e na sua vida institucional tem um papel importante na sociedade portuguesa, independentemente da sua opção ou da sua filiação política, também por esse exemplo a Universidade de Verão está de parabéns porque demostra que esta é a aposta que o PSD vai ter de fazer nos próximos anos, de ser capaz não de se abrir mais à sociedade civil, mas temos também a capacidade de sermos suficientemente atractivos para seduzir aqueles que são os melhores, aqueles que são os mais bem preparados para a vida pública e para a vida política, para que nos possam representar seja no poder local seja no poder central. Sabemos todos hoje, Portugal atravessa dificuldades, sabemo-lo, sentimo-lo todos os dias, só o Primeiro-ministro não o sente é também visível, nós sabemos que há dois países,  há o país dos problemas que é aquele país com que nós nos confrontamos todos os dias, e há o País do Eng.º. Sócrates é o país do Primeiro-ministro. O país dos problemas sentimo-lo todos, os problemas da educação em que nós ainda não atingimos a média dos países mais qualificados da Europa, os problemas que temos na saúde em que somos incapazes de ultrapassar a tragédia e a praga das listas de espera, o país da injustiça porque temos uma justiça que não consegue ser célere e é lenta e é uma justiça que hoje tem sido demostrada que é uma justiça que favorece os mais fortes em detrimento de ser capaz de ser eficiente, de ser célere. E somos também um país onde a classe política não tem sido capaz de ser credibilizada, onde os últimos 6 anos foram um exemplo da descredibilização da vida política em Portugal. E a verdade é que até mete pena, mete pena e custa ver sempre que nós somos confrontados neste Portugal de 2010, em que desde de Maio de 2008 temos 310 desempregados por dia, em Maio de 2008 Portugal tinha 7.7 de taxa de desemprego, hoje Portugal tem 10.8 de taxa de desemprego, a uma média de 310 pessoa, dos quais uma grande parte são jovens do qual o país apostou na sua qualificação, no qual o país criou condições para que pudessem estar hoje em condições no mercado de trabalho podendo lutar de igual para igual com outros jovens na Europa e ajudar a que Portugal fosse um país mais competitivo, um país também mais justo e um país em que tivéssemos a capacidade de ultrapassar as assimetrias que ainda hoje sentimos entre muitas das regiões de Portugal. Há regiões com mais dificuldades, nós estamos numa delas, numa das regiões em que os indicadores de desenvolvimento ainda estão muito aquém daquela que seria a ambição natural do país membro da União Europeia, de um país que ao longo dos últimos anos fez investimentos muito significativos na saúde, na educação, na cultura, nas infra estruturas rodoviárias e ainda hoje estamos aquém daquela que seria a ambição natural do modelo e da taxa de desenvolvimento de que Portugal deveria neste momento a alcançar e em particular no Alentejo. Mas é também verdade que estes 310 desempregados por dia nos fazem olhar hoje para a realidade com que Portugal é confrontado. Todos os dias com estes 310 desempregados por dia, quando a taxa de desemprego é de 10.8, somos confrontados com o silêncio do governo, somos confrontados com o silêncio do Primeiro-ministro, mas assim que aparece uma décima de crescimento na economia, assim que aparece um número mais ténue, o Primeiro-ministro até mete dó da forma como se agarra, como tenta apresentar uma imagem de um Portugal que não existe. Existe o Portugal dos problemas que é aquilo com que os portugueses do interior, do litoral, dos meios urbanos são confrontados no seu dia-a-dia, os portugueses que hoje estão desempregados e que não vêm uma luz de miragem, uma luz de esperança, e é isso que me custa muito. Ainda hoje o dizia numa entrevista que dei hoje à tarde a um jornal económico, a minha geração, a geração do Carlos Coelho, a geração do Carlos Carreiras, na mesa são os únicos que me podem acompanhar, em 1975 com a revolução vivíamos a esperança, a expectativa, a confiança da consolidação da democracia, da normalização da vida democrática, depois sentimos que era possível com a integração de Portugal na União Europeia, no mercado comum à época, ver uma luz de esperança no desenvolvimento. Logo a seguir sentimos os primeiros anos, anos fantásticos com os fundo comunitários, primeira injecção clara de meios a sério para o desenvolvimento de Portugal e sentimos que houve uma alteração entre o Portugal que tínhamos vivido e o Portugal que estávamos a viver à época. Hoje o que sentimos passados estes 30 anos? O que sentimos hoje? Qual é o futuro do nosso país? Será que os sacrifícios que estamos a fazer estão a valer a pena? A sensação que nós temos ano para ano, governo após governo é que prometem que vão diminuir o défice e o défice aumenta, vão reduzir a dívida e a dívida aumenta, vão diminuir o desemprego e o desemprego aumenta, que vão criar mais empregos e mais empresas e a verdade é que o desemprego aumenta e a taxa de mortalidade das empresas também aumenta e é esta ausência de rumo, esta ausência de rumo que nos preocupa, que nos leva a poder dizer com muita frontalidade e com coragem também, mas com frontalidade dizemos, (palmas) chegou a hora de Portugal passar a ter um novo Primeiro-ministro, uma nova equipa, quando tivermos de ter as eleições porque nós não temos como objectivo a procura da instabilidade, nós somos institucionais. No dia 20 de Setembro faz 1 ano que este governo foi eleito, nós sabemos que faz um ano, a verdade é que parece que está a concluir a legislatura, parece que não passou um ano passaram 4 anos, este traumatismo diário, esta voragem da vida política em que temos um Primeiro-Ministro, que mete dó como se agarra a um pequeno número ou a um pequeno indicador de que há algo que pode ser mais simpático, faz-me lembrar e podemos dizer aqui que estamos no meio de jovens e com alguma ironia, nós temos um Primeiro- ministro que sofre do síndroma da bruxa má, que se põe em frente ao espelho e diz tudo aquilo que nós sabemos, tudo aquilo que nós sabemos, não há ninguém melhor do que ele é o que ele pergunta, mas a resposta é que a realidade no dia-a-dia nos confronta numa realidade que é uma realidade diferente daquela com que ele é confrontado, porque este  Primeiro-ministro diz uma coisa ao país com convicção (nessa  matéria ele é bom) diz uma coisa faz outra, nós já sabemos, é bipolar no discurso político, temos um Primeiro-ministro bipolar no discurso político, um Primeiro-ministro que há 3 meses atrás até de uma forma menos feliz,  dizia que  o líder da oposição é uma pessoa muito responsável, que até sabia dançar tango e agora diz que é um extremista, um perigoso extremista, que põe em causa a estabilidade de Portugal. Afinal quando é que ele falava a verdade? Há 3 meses atrás ou no fim-de-semana passado? Esta é que é a grande questão, nós não podemos estar na vida pública (e este é um exemplo para quem chega à vida política como vocês que aqui estão) não podemos estar ao sabor do vento, não podemos ser os verdadeiros cataventos da vida política. Se até há algum tempo atrás os socialistas nos habituaram a ser os velhos do restelo, hoje a verdade é que os velhos do restelo foram substituídos por estes cataventos da vida política, dizem aquilo que lhes dá jeito, estão no litoral, falam contra o interior, estão no interior, falam contra o litoral, chegam e prometem. Hoje tive o cuidado de falar com o Presidente da Câmara de Santarém e dizia-me em Maio de 2008 houve um tornado em Santarém, Torres Novas que atingiu dezenas, largas de famílias, que atingiu um proporção elevada de prejuízos, o governo anunciou grande apoio às vitimas do tornado, isto em Abril de 2008, em Janeiro de 2010 o governo faz um balanço e diz estar tudo apurado e agora é que vamos pagar e nós estamos em Agosto de 2010 e sabem o que é que foi pago? sabem que apoios é que foram dados? Zero, zero euros, não passou de promessas vãs, não passou de discursos políticos. Que garantias temos nós hoje quando a semana passada vimos o Ministro da Agricultura no rescaldo dos incêndios a assumir compromissos, eu lembro-me em 2002, estava no governo, tive a responsabilidade na área dos incêndios, de apoiar as vítimas, as pessoas, as instituições, perderam como perderam agora e que nós tivemos a preocupação e imediatamente o PS pediu imediatamente um reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República porque estávamos no verão e queriam saber o que é que ia ser feito. Nós somos diferentes, não fazemos esse combate, esse combate do homem a homem, da luta a luta, da destruição, do bota abaixo, não! Não é o nosso género, porque os portugueses estão cansados do governo e não querem um governo igual. O Dr. Pedro Passos Coelho não vai ser o Primeiro-ministro socialista que Portugal não precisa. Portugal precisa de um projecto alternativo, precisa de quem construa alternativas, de quem diga qual é que é o caminho, quais é que são as opções na saúde, na educação, na segurança social. Hoje em Portugal todos sabem desde logo pela maneira de estar na vida pública, pela seriedade, pela exigência e pelo rigor aquelas que são as diferenças que existem entre nós e o Partido Socialista. Felizmente hoje não há duvidas, ninguém vai votar em nós porque somos um bocadinho melhores do que eles. Porque fazemos um bocadinho melhor do que eles, hoje em Portugal os portugueses sabem e daqui a 3 anos, no fim desta legislatura, os portugueses saberão aquelas que serão as diferenças entre o PSD e o PS, aquelas que são as diferenças entre o Eng.º Sócrates e o Dr. Pedro Passos Coelho. O líder do PSD não vive num mundo irreal, ele vive num mundo dos problemas do dia-a-dia, ele sabe os problemas com que os portugueses são confrontados, sabe, acompanha a realidade desses mesmo problemas, nunca terá necessidade, de viver com a ilusão, nunca sofrerá do síndroma da bruxa má como o Eng.º. Sócrates que tem uma realidade e o país é outro. E é este caminho da diferença, e esse caminho que nem sempre é fácil este caminho que é um caminho que muitas vezes implica termos que falar claro, e mais que falar claro significa que Portugal não conseguirá suportar mais anos,  e não pode suportar mais anos, um governo e um Primeiro-ministro que é eleito a dizer uma coisa e que é destituído a dizer outra. Portugal está cansado de eleger Primeiros-ministros, de eleger governos, isso paga-se com a descredibilização da vida política, isso paga-se com discursos radicais como aqueles que nós muitas vezes vemos no Bloco de Esquerda, discursos que não sendo realistas as pessoas às vezes sentem que é a forma que têm para se agarrar. Os portugueses exigem e querem um projecto de esperança, mas um projecto que sabem que para ser de esperança tem também que ser realista. Temos e vamos dizê-lo aos portugueses que são necessários fazer sacrifícios, mas esses sacrifícios têm que começar e têm que ser repartidos proporcionalmente às possibilidades de cada um e que os sacrifícios têm de valer a pena porque a verdade é esta, sacrifícios andamos nós a fazer há 15 anos, sacrifícios andamos nós a fazer há muitos e muitos anos em que de governo para governo nos é dito uma coisas e somos confrontados com outra, em que nos é dito que não se aumenta o IVA e os governos passado pouco tempo estão a aumentar o IVA, em que nos é dito que não se aumenta o IRS e o IRC e a realidade é que somos confrontados com o aumento. O aumento dos impostos chegou a um ponto já de saturação e por isso o PSD disse-o de uma forma muito clara, com uma atitude com uma intuição, que é de ajudar o governo o governo tem que se convencer que é possível fazer um bom orçamento em Portugal, Portugal precisa de um bom orçamento e é esse bom orçamento implica cortar nas despesas do Estado, cortar em muitos dos institutos públicos que nós hoje temos, de despesa inútil que nós temos no Estado, de despesa supérflua que nós temos no Estado, no Estado central, no Estado regional e no Estado local. Esse é o princípio que tem de existir de exigência. Não podemos caminhar sempre para tentação mais fácil que nos arraste de recessão em recessão, quando os outros crescem. Nós não crescemos quando os outros caiem, nós caímos mais. Em termos económicos é inaceitável que este tenha sido o caminho dos últimos 15 anos. Desde 1995, desde que o Professor Cavaco Silva deixou de ser Primeiro- ministro a realidade foi sempre esta, Portugal aumentou a sua capacidade sempre pelo lado da receita nunca foi capaz de cortar na despesa, esse monstro que é um mostro que nos marca, que nós carregamos às nossas costas de geração em geração, não é possível pensar que vamos continuar a pensar no plano intergeracional,  aqueles que  hoje não tendo responsabilidades são eles que vão ter de pagar amanhã, essa não é a herança que nós vos podemos deixar porque não é justo, não é correcto, não e a herança de um país com futuro e de um país com esperança. E é isto que o Primeiro-ministro não consegue ver. A primeira tentação de imediato tentar criar um clima de instabilidade política, tentar caminhar para o abismo político porque só sabe viver disso, porque é muito bom  a fazer política ele sabe fazer política concedemos-lhe esse dom, mas é esse dom de fazer política da política pela política, hoje está a favor amanhã está contra, já nem os presidentes de junta de freguesia se salvam, até os presidentes de junta de freguesia ficam sem o vencimento, já chegou a este ponto. Como é que é possível num país democrático, num país em que as instituições devem e têm que ser garantidas, partimos do pressuposto que o Estado não é pessoa de bem, que o Estado não assume os seu compromissos, que o Estado não paga a tempo e horas, e há aqui um longo caminho a percorrer um caminho que vai ser de exigência, que vai ter muitos obstáculos, que vai ser muito? Espinhoso. Muitas vezes em Portugal as reformas só são feitas nos discursos políticos, os políticos gostam de falar, apresentar um mundo de maravilhas, fazer discursos fáceis para uma realidade que é difícil, eu acho que nós temos que começar a ter um discurso que sendo difícil nos abra a porta para uma nova esperança de uma realidade que nos tire das circunstâncias e das situações que temos sido confrontados nos últimos anos. Nós temos o direito de ter a ambição de pensar, de sentir, de viver, Portugal poder vir a ser um país competitivo ao longo desta semana vão passar aqui pessoas eu conheço algumas estarei cá para ouvir algumas, pessoas que tiveram grande sucesso no mundo empresarial, empresas competitivas, empresas que estão a lutar com as maiores e melhores empresas do mundo e que existem em Lisboa e que existem no Porto, portanto nós temos capacidade, temos é que alterar este modelo, temos é que ter um governo que ajude as empresas a ser competitivas em vez de ter um governo que estimule o Estado a gastar cada vez mais, a ter um Estado gorduroso, um Estado pesado, um Estado ineficiente porque não é capaz de responder aos problemas, e é isto que nós queremos, e é este caminho que aqui vos quero deixar de que estamos a construir uma alternativa em Portugal, uma alternativa credível, credível desde logo porque falamos claro, credível desde logo porque não promete sonhos que não são  irrealizáveis, mas muito credível porque é uma expectativa de esperança, uma expectativa de ambição, a ambição que Portugal precisa para construirmos um país muito mais justo do que aquele que temos mas acima de tudo um país mais harmonioso como nós queremos para o nosso futuro, muito obrigado a todos.  

 

(palmas)

 

 
 
Dr.Carlos Carreiras

Muito boa tarde a todas e a todos, começo por saudar-vos a vós que tivestes o privilégio de estarem aqui hoje em mais uma Universidade de Verão, permitam também que cumprimente a mesa a começar no nosso companheiro Miguel Relvas, Secretário-geral do PSD e que gosto eu tenho em vê-lo exactamente nessas funções embora com cabelos mais brancos, mas também o Carlos Coelho, aí já sem cabelo, mas também que de facto estávamos a ouvir e eu agradeço as referências que me fez enquanto agora Presidente do Instituto Sá Carneiro, mas de facto tenhamos nós consciência ou não, a Universidade de Verão sendo iniciativa do Instituto Francisco Sá Carneiro e como tal do PSD e da JSD, é de facto e só porque temos um grande profissional da política, com excelente qualidade que muitas das vezes nós não assistimos na nossa vida política e nossa vida partidária, que é o Carlos Coelho e só com a sua dedicação, a sua entrega, o seu profissionalismo, a sua exigência e a sua competência é de facto possível estarmos hoje aqui na oitava Universidade de Verão do Instituto Sá Carneiro com a JSD e com o PSD e por isso o enquanto agora Presidente do Instituto, o meu muito obrigado quer a ti quer a toda a equipa que lideras, algumas delas já de uma forma permanente também outras mais renovada, mas de facto vocês são os grande responsáveis e os grande obreiros de estarmos aqui mais um ano. (palmas) Cumprimento também o Pedro Rodrigues, Presidente da JSD com saudade dos meus tempos da JSD, mas também a Catarina Rocha Ferreira que está na mesa connosco, que tive o prazer de conhecer agora e o Duarte Marques que também é um grande amigo e que tem já um grande percurso e longo na JSD e saberemos que tem ainda muito para dar à própria organização e assim o espero que o faça, cumprimento também os senhores Presidentes de Câmara e permitam-me que cumprimente especialmente  todos os Presidentes de Câmara na Sra. Presidente de Câmara de Arronches porque de facto não só é a única senhora que temos aqui no distrito mas de facto porque ganhou pela primeira vez o seu município nas últimas eleições autárquicas, ao fim de muitas eleições por parte do PS o que nos faz crer a todos, que muitos dos impossíveis são possíveis, mas ela saberá como nós sabemos que esses impossíveis também só se alcançam com muito trabalho, muito dedicação e muito esforço e por isso a cumprimento nesta forma muito especial, num distrito em que convém lembrar que em 15 câmaras, o PSD lidera 7 dessa câmaras, o que também significa para muitos outros distritos, a começar pelo meu que é o de Lisboa, aqui já nas minhas outras responsabilidades partidárias que de facto o impossível não é tão impossível quanto isso, e é possível afirmar a social-democracia nomeadamente através do trabalho destes homens e estas mulheres que todos os dias, nas autarquias e pelo país fora, dão testemunho  vivo daquilo que é o projecto social-democrata para Portugal, nesta caso aplicado às autarquias. Cumprimento também todos os deputados aqui presentes, mas também os dirigentes nacionais, distritais e locais do PSD e da JSD, permitam-me fazer um  último cumprimento especial porque tive a ler o livrinho e fazer na pessoa dele a todos vós um cumprimento especial ao Francisco Oliveira, que tive a ver é o mais novo dos que estamos aqui, pelo menos pelo catálogo que me foi distribuído, e o Francisco é o mais novo de todos os que estamos aqui, é certamente para ti Francisco que é a primeira vez que estás numa Universidade de Verão, para mim também é, com muito honra e com muito prazer da minha parte, mas acredita que todo este percurso. eu estive na JSD com a tua idade, estou agora passado estes anos todos, enfim, sou jovem mas também há mais tempo, mas de facto espero que aproveites bem como todos os outros também esta Universidade de Verão e que daqui tirem bom proveito, eu vou-vos convidar a ver um pequeno vídeo e depois darei mais algumas palavras, e pedia então se podiam passar o vídeo.

Vídeo (1:15:10.3 - 1:18:07.0)

Obrigado pela vossa atenção, este vídeo é de facto aquilo que eu considero que de algum modo é o nosso grande desafio, não só das gerações jovens há mais tempo como há pouco disse, como das gerações mais novas, porque de facto nós hoje vivemos numa mutação muito grande do próprio mundo que nós conhecemos, há dias ía participar num congresso alguém dizia e com toda a razão, que nós hoje vivemos num mundo em que se tem que definir estratégia e tem que se estabelecer planeamento online, o que é a própria antítese da estratégia e do planeamento e por isso a globalização que algumas coisas nos trouxe de boas, também sabemos que nos trouxe outras menos boas e quando nós estamos hoje neste mundo global, com o efeito local, com a necessidade de resposta do ponto de vista local, regional, para essas mesmas dificuldades chegamos à conclusão que de facto estamos a precisar de um novo modelo de desenvolvimento. O modelo de desenvolvimento do país está esgotado. Está esgotado há uns anos a esta parte, já são é muitos anos porque também estamos a viver há 15 anos quase ininterruptamente sob governos socialistas que não tiveram a capacidade de perceber esta mutação do mundo, não tiveram a capacidade de entender que respostas novas tinham que ser encontradas para novos problemas e é esse mundo desactualizado que o PS quer perpetuar por mais algum tempo mesmo tendo esse mandato do ponto de vista formal e do ponto de vista democrática, eu acredito que esse mandato esgota-se já do ponto de vista ético, do ponto de vista moral porque esbanja essa capacidade que lhe foi dado pelo povo português de governar, ao se demitir exactamente da governação por incapacidade de ter a possibilidade de criar novas linhas de desenvolvimento. Hoje nós assistimos muitas das vezes o PEC, para nós já é uma linguagem corrente e sendo que é certo, é absolutamente certo, de que o é do PEC é fundamental e é fundamental no curto prazo, estejamos em condições de poder, nem sequer discute-se se vamos cumprir ou não este ano aquilo que foram os nossos compromissos nomeadamente a nível do défice do estado, mas dificilmente o iremos fazer no próximo ano quanto a manter-se estas actuais políticas do actual PS ou seja, de nós estarmos a atingir o défice de 4.6, ora quando estamos a falar de défice e às vezes, estes termos são tão técnicos que não se entende, o que nós estamos a falar acima de tudo, é de taxas de não crescimento económico na economia, de estarmos a falar de continuarmos a não fazer uma reforma no Estado como é exigido nos tempos que correm, e acima de tudo estamos a falar é que essas taxas de crescimento levam a que não seja possível recuperar  níveis de emprego, ou seja não é possível cumprir com as taxas de desemprego que estão e com aquelas que se perspectivam que venham a estar e acentuar-se. Não é possível cumprir projectos de felicidade de cada um de nós sabendo que não sendo de facto o único factor  que pode compor o nosso projecto de felicidade, é certamente aquele que nos leva a não nos realizarmos por completo enquanto homens e enquanto mulheres, por isso eu penso que neste curto prazo estarmos a aprofundar aquilo que é fundamental mas isso são verdades à Monsieur de la Palice, se o Estado tem como qualquer família, como qualquer empresa, reduzir a sua despesa mas tem que fazer acima de tudo um modelo de desenvolvimento, ou seja apostar na letra C, nós estamos só a falar por enquanto na letra E, fundamental, mas a nossa saída, aquilo que nos vai permitir atingir níveis de desenvolvimento é de facto o C de crescimento. Mas para isso é preciso que quem lidera, quem governa que tenha a responsabilidade primeira de ser o líder da nação portuguesa tenha uma estratégia, tenha uma visão e tenha uma missão para o país. E é esse, a meu ver, o maior dos défices que neste momento Portugal vive, quem nos governa não tem estratégia, não tem visão e não tem nenhuma missão que acredite que seja aquela que Portugal possa suportar para atingir esses níveis de crescimento. E sobre essa estratégia e missão, deixava-vos quatro linhas: A primeira dela onde é que ela pode assentar ou onde é que ela deve assentar: primeiro lugar no sistema de governance, de governança, no sistema de governação, naquilo que é fundamental para se atingir o desenvolvimento e essa palavra chama-se confiança, todos nós sabemos que nenhuma sociedade a começar pela nossa lá em casa, a acabar na Junta de Freguesia ou passar numa Câmara Municipal ou passar num país como Portugal de que se desenvolva se faltar confiança e os níveis de confiança em Portugal nunca estiveram tão baixo quanto estão actualmente, por várias vicissitudes, por vários erros mas acima de tudo por várias atitudes de quem nos governa. Se nós não confiarmos, nós não crescemos e hoje há um distanciamento muito grande de não confiança naqueles que nos governa a começar pelo próprio Sr. Primeiro-ministro, e portanto é necessário reforçar estes níveis de confiança onde? nas áreas, como nós sabemos desde a justiça, a questões de segurança, mas acima de tudo é nós confiarmos em quem nos governa, e esses níveis estão afectados. A segunda componente é a componente social ou seja cada vez mais é necessário reforçar estas componentes de coesão social porque também sabemos que ninguém pode ser feliz se à sua volta existir uma sociedade destruturada, muitos de nós já ouviram aquele ditado chinês ''quando vires um pobre com fome, ensina-o a pescar, dá-lhe uma cana de pesca e ensina-o a pescar'' de facto nós estamos num mundo novo, este ditado a meu ver é um dos que está desactualizado porque de facto nós vamos ter de continuar de dar de comer a quem não tem já capacidade para por si próprio ter essa possibilidade de arranjar de comer, aos outros vamos ter de dar a cana e ter de ensinar aquilo que é o maior desafio ainda da vossa geração, é como é que revolucionamos a industria de pesca, ao fim e ao cabo é como é que nós criamos os tais novos modelos sociais que permitam anular esta exclusão social substituindo-a por modelos com criatividade ou inovação mas de inclusão social e de integração destes nossos concidadãos. O terceiro nível é económico porque sem criação de riqueza, ela não pode ser redistribuída e redistribuída de uma forma equitativa por todos aqueles que não tenham a mesma capacidade de formar essa mesma riqueza e nós temos o sentido é que Portugal também nos últimos anos, nomeadamente nos últimos 15 anos o que tem feito não é criação de riqueza,  é o desbaratar de alguma riqueza e de alguns patrimónios de que o próprio país tem e ainda dispõe nomeadamente todo aquele que vem dos nossos próprios recursos, são escassos mas existem e devem ser aproveitados. Por fim a quarta linha a nível do ambiente, uma questão de sustentabilidade, nós há muito nos afastámos desta discussão do ponto de vista até da agenda política e nós sabemos hoje que os recursos são escassos, eu diria até que nós e não tem passado muito ainda da agenda política, numa agenda política que eu considero que deve ser uma agenda política positiva, uma agenda política que acredite e que dê esperança e esse é também o nosso grande desafio a nível do PSD, de termos essas linhas de orientação e dizer por onde é que devemos ir nesse crescimento e com esta esperança, mas eu dizia que nós estamos à beira de vivermos talvez o terceiro maior momento da História portuguesa, que é aquele que com nomes como Afonso Henriques ou Vasco da Gama todos nós conhecemos, mas por exemplo o Comandante Pinto Abreu, muitos de nós não conhece,  é o responsável pelas pretensões portuguesas da extensão da plataforma continental que está a ser apreciada nas Nações Unidas, aí passaremos novamente por via desta pretensão portuguesa a ganharmos uma outra dimensão, passaremos a ser um dos 10 maiores países do mundo considerando o seu território marítimo incluindo nesta questão dimensional e com todos os recursos que lá estão, mas para isso é preciso saber gerir bem os recursos ambientais e naturais que nós temos, a começar também com o aproveitamento de grandes oportunidades. Até aqui e durante muito tempo o ambiente foi visto como algo que travava o desenvolvimento económico. Hoje todos têm consciência de que o ambiente é um dos motores do próprio desenvolvimento económico, e isso é algo que para a vossa geração ou para gerações que têm um maior conhecimento, e uma maior competência, e um maior talento e uma maior sensibilidade é algo que também, que pode ser de facto o vosso também grande contributo. Mas para isso nós precisamos de agentes de mudança e por isso esta Universidade de Verão e todas aquelas que virão e todas as acções que o próprio Instituto Sá Carneiro irá desenvolver pelo menos ao longo de pelo menos neste mandato de 3 anos, é exactamente encontrarem-se agentes de mudança, chamar esses agentes de mudança, criar uma nova atitude de facto, uma atitude que seja empreendedora mas que assente também a sua actividade em questões de ordem de ética, de criatividade, de talento mas que nunca abandonem também a vossa própria consciência, estes percursos são percursos difíceis mas têm saída, são percursos difíceis mas há esperança, mas a consciência acima de tudo é algo que vocês nunca podem enquanto homens e enquanto mulheres deixar que se vergue, eu lembrava com piada no Pombal, o Duarte Marque quando me encontrou disse “Carlos, tás muito queimado”, recordaste? O Carlos está muito queimado, porque enfim, agora já estou um bocadinho menos, mas estava mais bronzeado, eu dizia para o Duarte, “não, queimado estava eu o ano passado por esta altura!” não é? eu este ano estou é bronzeado!” (risos), portanto nós de facto não devemos vergar em momento algum por tacticismo meramente político, porque queremos atingir depressa algo que até temos com certeza todo o talento e todas as competências para lá chegar mas tropeçamos, pontapeamos, fazemos um truque e esta do truque é algo também que o país tem que inverter, nós precisamos como em tudo ter uma missão, ter uma estratégia, definir tácticas, uma vez ou outra ter o tal truque mas o que o país tem vivido há muito tempo a esta parte diga-se de passagem, muito dos últimos tempos é que nestes últimos tempos vivemos mais de truques, todos os dias há um truque novo e é isso que, são estes factores que na minha convicção são limitadores do propor crescimento do próprio país, por isso eu assumo que a vossa geração, tal como deixei escrito, o Carlos Coelho também me censurou uma parte da minha, do que eu escrevi, neste caso não foi a parte em que eu dizia bem dele, essa está lá, mas era a parte em que eu dizia bem da vossa geração porque de facto a vossa geração, eu já digo isto há muito tempo, a vossa geração está muito mais preparada do que a nossa, eu conheço porque trabalho, porque desenvolvo com homens e mulheres da vossa idade e de facto os vossos melhores são muito melhores do que eram os nossos na nossa geração, também se diga de passagem que os vossos piores também eram muito piores do que eram os da nossa geração, mas de facto vocês quando estão preparados e aqui vocês são uma elite, foram escolhidos no dentro de muitos outros que poderiam estar exactamente aqui no vosso lugar, portanto vocês são de facto muito melhores do que eram os melhores da minha geração e é esse vosso talento, essa vossa capacidade,  essa vossa competência, esse vosso conhecimento de que o país precisa e de que o PSD precisa, porque muitas das vezes, nós mais velhos ainda continuamos a ficar muito na nossa zona de conforto, naquela zona de conforto que muitas das vezes nos provoca grande desconforto quando nós preferimos ficar nessa zona de conforto, vocês estão na fase da vida em que não podem ficar na zona de conforto, mesmo que quisessem com os tempos que correm de facto não vos é possível ficar na zona de conforto, têm que ir há luta, têm que acreditar, têm que ser empreendedores e essa é uma força de que qualquer sociedade precisa e que obviamente a sociedade portuguesa e neste caso a sociedade social-democrata portuguesa precisa e muito, por isso que eu vos desejo mais é que aproveitem bem estes dias que aqui vão estar, que assumam a responsabilidade de também aqui estarem porque para cada um de vocês estarem aqui há outros que não puderam estar e isso aumenta o vosso grau de responsabilidade e o vosso grau de compromisso e responsabilidade e compromisso são fundamentais na vida, e por isso espero que tirem o melhor dos proveitos desta semana que aqui estão que nos vamos encontrar, não estarei permanentemente mas virei cá algumas vezes mas tirem o melhor dos proveitos desta vossa participação e que tirem tudo aquilo que possam tirar de facto dos formadores porque são de grande qualidade e aqui também o agradecimento público a todos eles pela sua disponibilidade de estarem aqui este ano, mas tirem tudo aquilo que eles vos podem dar de conhecimento, de experiência, de saber e de sabedoria, muito obrigado pela vossa atenção e uma boa semana de trabalho, obrigado. 

 

(palmas)  

 

 
Duarte Marques
Boa noite a todos estejam descansados que eu não vou fazer nenhuma intervenção, vamos já jantar e agora o momento mais importante da vossa semana aqui, é o momento em que vão conhecer talvez a pessoa mais importante para vocês, é o momento de eu vos apresentar os Conselheiros, o que é o Conselheiro? O Conselheiro será com certeza o vosso melhor amigo aqui dentro, cada grupo terá um Conselheiro, a Universidade de Verão tem cinco Conselheiros, cada um deles terá a seu cargo dois grupos, são pessoas que estão lá não para fazer  vosso trabalho, estão lá para vos indicar o caminho, estão lá para fazer a ponte com a organização, estão lá para vos tirar dúvidas, para vos explicar como é que as coisas funcionam, estão lá para vos motivar, estão lá para redimir problemas que possa haver entre membros de cada grupo, mas sobretudo estão para vos ajudar e para serem vossos amigos. Contem com os vossos conselheiros porque eles são de certeza os únicos que não vos vão dar trabalho aqui dentro e vão sobretudo, tentar ajudar a terem o melhor desempenho, a terem o melhor objectivo e sobretudo a trabalharem muito mais e cada vez mais em espírito de grupo. Eu gostava de apresentar os Conselheiros mas antes de mais vou-vos falar do vosso estandarte, eu quando chamar os vossos Conselheiros vou-lhes entregar, eu não, mas algumas figuras do partido e da jota aqui presentes, vão-lhes entregar o seu estandarte, cada grupo terá o seu estandarte, se repararem vai ser igual para todos, apenas a cor é diferente, este estandarte será o vosso símbolo terá a vossa cor, vocês vão sentar onde estiver o vosso estandarte, vocês vão perseguir o vosso estandarte, tenham cuidado, não deixem roubar o vosso estandarte, já aconteceu! mas mais do que isso o estandarte deverá simbolizar um bocadinho a união do grupo e o caminho que o grupo vai levar. O Nuno Matias, Jorge Varela, Elisabete Oliveira, o Paulo Pinheiro e a Catarina Rocha Ferreira serão os vossos Conselheiros, eu para isso gostava imenso e tinha o prazer de chamar em primeiro lugar o Nuno Matias que é o mais antigo dos conselheiros, que foi aluno da Universidade de Verão, um grande dirigente da JSD e é hoje um grande dirigente do PSD, vai ser o Conselheiro do grupo bege e do grupo azul, recebe o estandarte do Dr. Carlos Carreiras, o Jorge Varela também foi aluno da Universidade de Verão, vai ser o Conselheiro do grupo verde e do grupo encarnado e vai receber o estandarte do Secretário-geral do partido, o Dr. Miguel Relvas. De seguida queria chamar a Elisabete Oliveira que é de Coimbra, vai ser a Conselheira do grupo laranja e do grupo cinzento e vai receber das mãos do Pedro Rodrigues os dois estandartes, foi aluna em 2008, de seguida vou chamar o Paulo Pinheiro que vai ser o Conselheiro do grupo roxo e do grupo castanho, também foi aluno em 2008 e vai receber o estandarte das mão do Secretário-geral adjunto, o Dr. Matos Rosa, um dos padrinhos e pai desta organização, está sempre a fugir a estas coisas mas tem que ser! e agora a Catarina Rocha Ferreira que vocês já conheceram da abertura desta Universidade de Verão, que foi aluna no ano passado, vai ser a Conselheira do grupo rosa e amarelo, vai receber das mão do Carlos Coelho os dois estandartes, eu deixei a Catarina para último para vos dizer que o staff da Universidade de Verão, a organização da Universidade de Verão consegue enquadrar os alunos, os que mais se empenham, os que mais estão motivados, os que mais mostram um espírito de grupo nas edições seguintes, como dizia há pouco o Carlos Coelho, esta Universidade de Verão tem evoluído de ano para ano com os contributos de cada um de nós, cada sugestão que vocês façam não cairá em saco roto, a experiência dos alunos do passado é muito importante para transmitir a mística da Universidade de Verão e os objectivos mais essenciais da Universidade de Verão aos alunos do ano seguinte, é por isso que os Conselheiros são sempre ex alunos da Universidade de Verão, eu pedia-vos por favor uma salva de palmas para os Conselheiros e sobretudo contem com eles ao vosso lado para vos ajudar a ter uma grande semana de trabalho aqui em Castelo de Vide, para aproveitar esta semana como a melhor semana de formação política da vossa carreira política. Aproveitava também para vos dizer que o jantar vai começar às 8 horas lá em cima, vamos colocar já os vossos estandartes nas mesas, quando virem o vosso estandarte vão se sentar nessa mesa, e a mesa do vosso grupo, vocês vão jantar com o vosso grupo, o almoço será livre, será um almoço volante, mas o jantar será sempre em grupo para todos os dia estar o estandarte em local diferente, estejam descansados que vão estar todos mais próximos da mesa da frente e haverá um grupo que ficará na mesa da presidência. Muito bem, boa Universidade de Verão a todos, bom trabalho, muito suor, muito espírito de sacrifício e sobretudo muita amizade e muito espírito de grupo, obrigado.   (palmas)              
 

 

 

10.00 - Avaliação da UNIV 2010
12.00 - Sessão de Encerramento da UNIV
13.00 - Almoço com participantes de anteriores UNIVs